Com a benção de Deus, encontrarás mais segurança e paz, nas estradas do tempo, garantindo-te o êxito preciso nos deveres de cada dia, a caminho da vida maior. Emmanuel

sexta-feira, 13 de julho de 2012


DIFERENÇA ENTRE EDUCAÇÃO E AUTOAJUDA
Dora Incontri

“Como para toda a humanidade, o mundo é uma escola, desde o começo até o final dos tempos, assim para cada ser humano individualmente a vida inteira é uma escola, desde o berço até o túmulo. Não é suficiente dizer com Sêneca: para aprender nunca é tarde, devemos muito mais dizer: cada idade está destinada ao aprendizado, e nenhum outro sentido tem a vida humana e todo o seu esforço. Sim, nem mesmo a morte coloca um limite à vida e ao mundo. Qualquer um que nasceu como ser humano, deverá passar por tudo em direção à eternidade, como para uma academia celeste. Tudo o que se passa antes é assim apenas um caminho, uma preparação, uma oficina – uma escola inferior.” Jan Amos Comenius (1592-1670)

Uma querida amiga Carmen Correa, de Caxias do Sul, me pediu que escrevesse algo sobre a diferença entre Educação e autoajuda. Tenho algo a dizer sobre isso, mas espero que aqueles que escrevem autoajuda, incluindo amigos meus, não se sintam ofendidos com o que vou falar. Não é nada pessoal, mas não posso deixar de manifestar o que penso a respeito.
Começo por dizer que a Educação é tão antiga quanto a humanidade. A autoajuda nasceu no mundo contemporâneo, no sistema capitalista.
A Educação é um processo permanente, uma autoconstrução engajada, um despertar da alma para a evolução. A autoajuda é um alívio instantâneo e passageiro, uma brisa, não deixa marcas e nem engaja o indivíduo num esforço comprometido.
A Educação é deflagrada por influências de grandes mestres, de pais e mães, de educadores, que tocam a alma, transformam a vida, conferem sentido à existência. A autoajuda é vendida por escritores ralos, que estão interessados em exibir frases bonitas e bem arranjadas e por editores que querem ganhar dinheiro.
A Educação precisa estar embasada em profundo conhecimento, científico e filosófico, do ser humano: de seus aspectos biológicos, psicológicos, sociais, espirituais… A autoajuda não tem raízes teóricas, não tem fundamentos filosóficos e muito menos preocupação com rigor científico.
A Educação propõe mudanças e atitudes radicais no indivíduo e na sociedade; não é fácil educar e educar-se. A autoajuda está mais interessada em agradar os leitores do que provocar autocrítica e crítica social.
A Educação se faz sempre na relação entre os seres humanos, relação autêntica, afetiva, que pode ser despertada por livros e ideias, mas só se dá no diálogo entre dois ou mais indivíduos. A autoajuda promete melhorias individualistas, felicidade fácil, panaceias inócuas.
A Educação faz com que as pessoas se sintam responsáveis pelo outro, responsáveis pela sociedade, responsáveis pelo planeta. A autoajuda atende aos desejos de sucesso financeiro, de prazer sexual, de autocura ilusória – enfim, tudo o que o egoísmo quer, sem muito esforço e responsabilidade.
A Educação não dá receitas, propõe princípios; não lida com o sucesso a curto prazo, mas com a realização integral para a eternidade; não se compra em supermercado ou banca de jornal… A autoajuda, ao invés, é mercadoria em toda parte, está sempre ditando regrinhas tolas para uma realização pessoal rala, sem consistência.
Enfim, Educação é o nosso propósito existencial – fomos lançados no universo para nos fazermos a nós mesmos, através de múltiplas vidas e atingirmos a plenitude de virtude, ciência e capacidade criadora. A Educação é divina e é a coisa mais importante para os indivíduos, para a sociedade, para a humanidade.
E a autoajuda é um movimento editorial comercial, cujo interesse maior é distrair as mentes, agradar ao ego, sussurrar frases feitas e ganhar rios de dinheiro à custa de pessoas… – que não receberam uma boa Educação!
Fonte desta informação: http://doraincontri.wordpress.com/2012/02/06/diferenca-entre-educacao-e-autoajuda

segunda-feira, 16 de abril de 2012

ANENCEFALIA

(postado por sejaespirita.org.br)
Joanna de Ângelis
Nada no Universo ocorre como fenômeno caótico, resultado de alguma desordem que nele predomine. O que parece casual, destrutivo, é sempre efeito de uma programação transcendente, que objetiva a ordem, a harmonia.

De igual maneira, nos destinos humanos sempre vige a Lei de Causa e Efeito, como responsável legítima por todas as ocorrências, por mais diversificadas apresentem-se.

O Espírito progride através das experiências que lhe facultam desenvolver o conhecimento intelectual enquanto lapida as impurezas morais primitivas, transformando-as em emoções relevantes e libertadoras.

Agindo sob o impacto das tendências que nele jazem, fruto que são de vivências anteriores, elabora, inconscientemente, o programa a que se deve submeter na sucessão do tempo futuro.

Harmonia emocional, equilíbrio mental, saúde orgânica ou o seu inverso, em forma de transtornos de vária denominação, fazem-se ocorrência natural dessa elaborada e transata proposta evolutiva.

Todos experimentam, inevitavelmente, as consequências dos seus pensamentos, que são responsáveis pelas suas manifestações verbais e realizações exteriores.

Sentindo, intimamente, a presença de Deus, a convivência social e as imposições educacionais, criam condicionamentos que, infelizmente, em incontáveis indivíduos dão lugar às dúvidas atrozes em torno da sua origem espiritual, da sua imortalidade.

Mesmo quando se vincula a alguma doutrina religiosa, com as exceções compreensíveis, o comportamento moral permanece materialista, utilitarista, atado às paixões defluentes do egotismo.

Não fosse assim, e decerto, muitos benefícios adviriam da convicção espiritual, que sempre define as condutas saudáveis, por constituírem motivos de elevação, defluentes do dever e da razão.

Na falta desse equilíbrio, adota-se atitude de rebeldia, quando não se encontra satisfeito com a sucessão dos acontecimentos tidos como frustrantes, perturbadores, infelizes...

Desequipado de conteúdos superiores que proporcionam a autoconfiança, o otimismo, a esperança, essa revolta, estimulada pelo primarismo que ainda jaz no ser, trabalhando em favor do egoísmo, sempre transfere a responsabilidade dos sofrimentos, dos insucessos momentâneos aos outros, às circunstâncias ditas aziagas, que consideram injustas e, dominados pelo desespero fogem através de mecanismos derrotistas e infelizes que mais o degrada, entre os quais o nefando suicídio.

Na imensa gama de instrumentos utilizados para o autocídio, o que é praticado por armas de fogo ou mediante quedas espetaculares de edifícios, de abismos, desarticula o cérebro físico e praticamente o aniquila...

Não ficariam aí, porém, os danos perpetrados, alcançando os delicados tecidos do corpo perispiritual, que se encarregará de compor os futuros aparelhos materiais para o prosseguimento da jornada de evolução.
* * * * * *

É inevitável o renascimento daquele que assim buscou a extinção da vida, portando degenerescências físicas e mentais, particularmente a anencefalia.

Muitos desses assim considerados, no entanto, não são totalmente destituídos do órgão cerebral. Há, desse modo, anencéfalos e anencéfalos.

Expressivo número de anencéfalos preserva o cérebro primitivo ou reptiliano, o diencéfalo e as raízes do núcleo neural que se vincula ao sistema nervoso central…

Necessitam viver no corpo, mesmo que a fatalidade da morte após o renascimento, reconduza-os ao mundo espiritual.

Interromper-lhes o desenvolvimento no útero materno é crime hediondo em relação à vida. Têm vida sim, embora em padrões diferentes dos considerados normais pelo conhecimento genético atual...

Não se tratam de coisas conduzidas interiormente pela mulher, mas de filhos, que não puderam concluir a formação orgânica total, pois que são resultado da concepção, da união do espermatozoide com o óvulo.

Faltou na gestante o ácido fólico, que se tornou responsável pela ocorrência terrível.
Sucede, porém, que a genitora igualmente não é vítima de injustiça divina ou da espúria Lei do Acaso, pois que foi corresponsável pelo suicídio daquele Espírito que agora a busca para juntos conseguirem o inadiável processo de reparação do crime, de recuperação da paz e do equilíbrio antes destruído.

Quando as legislações desvairam e descriminam o aborto do anencéfalo, facilitando a sua aplicação, a sociedade caminha, a passos largos, para a legitimação de todas as formas cruéis de abortamento.

...E quando a humanidade mata o feto, prepara-se para outros hediondos crimes que a cultura, a ética e a civilização já deveriam haver eliminado no vasto processo de crescimento intelecto-moral.

Todos os recentes governos ditatoriais e arbitrários iniciaram as suas dominações extravagantes e terríveis, tornando o aborto legal e culminando, na sucessão do tempo, com os campos de extermínio de vidas sob o açodar dos mórbidos preconceitos de raça, de etnia, de religião, de política, de sociedade...

A morbidez atinge, desse modo, o clímax, quando a vida é desvalorizada e o ser humano torna-se descartável.

As loucuras eugênicas, em busca de seres humanos perfeitos, respondem por crueldades inimagináveis, desde as crianças que eram assassinadas quando nasciam com qualquer tipo de imperfeição, não servindo para as guerras, na cultura espartana, como as que ainda são atiradas aos rios, por portarem deficiências, para morrer por afogamento, em algumas tribos primitivas.

Qual, porém, a diferença entre a atitude da civilização grega e o primarismo selvagem desses clãs e a moderna conduta em relação ao anencéfalo?

O processo de evolução, no entanto, é inevitável, e os criminosos legais de hoje, recomeçarão, no futuro, em novas experiências reencarnacionistas, sofrendo a frieza do comportamento, aprendendo através do sofrimento a respeitar a vida…
* * * * * *

Compadece-te e ama o filhinho que se encontra no teu ventre, suplicando-te sem palavras a oportunidade de redimir-se.

Considera que se ele houvesse nascido bem formado e normal, apresentando depois algum problema de idiotia, de hebefrenia, de degenerescência, perdendo as funções intelectivas, motoras ou de outra natureza, como acontece amiúde, se também o matarias?

Se exercitares o aborto do anencéfalo hoje, amanhã pedirás também a eliminação legal do filhinho limitado, poupando-te o sofrimento como se alega no caso da anencefalia.

Aprende a viver dignamente agora, para que o teu seja um amanhã de bênçãos e de felicidade.
Joanna de Ângelis
(Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, na reunião mediúnica da noite de 11 de abril de 2011, quando o Supremo Tribunal de Justiça, estudava a questão do aborto do anencéfalo, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.)

quinta-feira, 5 de abril de 2012


QUAL A SUA OPINIÃO SOBRE 
SEMANA SANTA E ESPIRITISMO?
REFLITA E COMENTE
Joedla Rodrigues de Lima

Que reflexões podemos retirar da questão semana santa e doutrina espírita? 

Em primeiro lugar a doutrina espírita não adota práticas especiais neste feriado de cunho religioso, como também em outros, portanto, não há celebração especial nesta data por parte do movimento espírita, embora haja atitude de respeito às expressões de fé instituídas no Brasil há séculos.
 Entretanto a época abre espaço para reflexões e nesta oportunidade remeto à busca de qual o sentido desta data para nós os cristãos em geral? Não vou me deter no fato histórico, na busca das responsabilidades, no grau do sofrimento ou até que ponto Jesus provocou ou não a ocorrência daquele fato. Estas Informações são discutidas exaustivamente nos livros e revistas que tratam deste fato histórico.
Espíritos amigos informam que nestas datas relevantes para a comunidade cristã, espíritos benfeitores prestam homenagem à Jesus pois a terra (leia-se comunidade cristã) é tomada por clima de prece, de sentimento de amor, sua psicosfera[1] encontra-se mais suavizada e auxilia nas ações de amparo a espíritos em dificuldades, sofredores, tanto encarnados, quanto desencarnados.
Estes espíritos bondosos são gratos à Jesus, pela sua mensagem e testemunho de amor e expressam na prática da caridade direcionada aos espíritos terrenos, principalmente os de coração mais endurecido, que ainda estão envolvidos nas teias da revolta. Eles enfrentam o desafio de amar mais os que ainda odeiam muito e oferecem à Jesus cada coração que conseguiram tocar com a mensagem libertadora  do amor.
A Paixão de Cristo seria a etapa mais importante da sua tarefa? Não na visão espírita que ao invés de selecionar o momento mais importante delega a toda a sua história igual grau de importância. Derivado desta percepção, caso ele queira colocar no seu lar uma imagem que represente Jesus escolhe uma em que ele se encontre ativo, acolhendo, ensinando, curando em vez de representá-lo crucuficado, em sofrimento. Para o espírita Jesus é Mestre por excelência, é um educador que ensina-nos como agir rumo ao sumo bem. Não seria o derramamento do sangue que teria significado, mas toda sua trajetória que ensina-nos como vencermos-nos, como agirmos como filhos de Deus
Mas que lição poderíamos retirar destes dias? A trajetória caracterizada pela semana santa seria a desconstrução das verdades adotadas até aquela data. Jesus inaugura uma nova fase pautada na compreensão de Deus Pai, misericordioso, que acolhe os que sofrem, que não desampara e o próprio Jesus que traz como marca maior o servir e o amar ambos como exercício da humildade.
Jesus desconstrói verdades recolocando em seu lugar a outras, por isto a humanidade não conseguiu suportá-lo. Nestes dias fica a reflexão para todos nós cristãos: já temos construído tais princípios em nossa vida? Se hoje ainda reconhecemos a dimensão do desafio de ser cristão, avaliemos naquela época. Por isto Jesus falava a todos nós, reconhecendo a importância das reencarnações futuras, porque sabia que ainda não poderíamos suportar sua mensagem.


[1] Atmosfera espiritual formada pela emanação dos pensamentos dos habitantes do planeta.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012


EM ORAÇÃO
- Senhor, dai-nos sabedoria para entendermos e praticarmos as “estratégias do amar”
- Dai-nos sabedoria também para divulgarmos corretamente a vossa mensagem;
- Ensinai-nos a fazer aos outros aquilo que gostaríamos que os outros nos fizessem;
- Que cada um de nós consiga fazer do amor o sentimento por excelência;
- Que cada um contribua com a elevação da moral, do saber, do serviço e da felicidade;
- Que, com o aprendizado da Lei do Amor, possamos, cada vez mais, entender o significado da caridade, da humildade, da paciência, da resignação;
- Abençoai cada um de nós nesta noite e sempre. 
(Francisca Wilma)

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

 SERENIDADE
Ante o desespero que te visite à porta da tua casa, refugia-te na oração. O Deus do Amor Onipotente a tudo assiste e nos acompanha em seus braços, tanto na angústia, quanto na miséria, tanto na alegria quanto nos momentos de maior sofrimento.
Se não podes resolver o problema, asserena-te em Deus. Refugia-te em seu manancial de Infinito Poder e recorre às suas bênçãos. Entrega-te mesmo em lágrimas de sofrimento, chora para aliviar tuas tensões, mas afinal confia...Ele é a Voz desde o princípio de Tudo, a Sonoridade Suprema que ecoa no Universo criando e recriando formas infinitas. Ele te conhece nos mínimos traços de tua vida...Encontra nessa Força Superior a coragem de prosseguir:
Senhor, tu que me criastes e me destes o dom da vida, eu quero nesse instante agradecer-te por todas as oportunidades da existência. Escuta-me, Senhor: eu me sinto frágil e pequeno ante a tua imensa bondade e teu imenso amor...diante de todas as dores que me abatem, de todos os sofrimentos que me perseguem eu sei, Senhor, que tu estás sempre comigo. E assim como tudo tem uma razão de ser, este sofrimento e esta dor tem um significado para minha vida. Confiando na Tua Soberana Vontade que eu possa encontrar forças para enfrentar os inimigos, superar as dores e os sofrimentos, lutar em nome do Bem Maior. Assim, em minha prece, eu não te peço nada, Senhor, porque sei que és a Abundância Permanente, apenas reconheço o quanto devo fazer e como é possível seguir adiante...a certeza de que estás comigo fortalece-me e dá-me a esperança de que estes momentos tão pedregosos e cheios de espinhos passarão...eu vislumbro mais adiante as flores e as borboletas no jardim da minha vida, Senhor...”.
Revestido pela serendidade da oração, dispõe-te com nobreza a enfrentar todos os desafios. Se confias, tudo poderás...Adiante, não temas, porque o Supremo sempre nos acompanha e está conosco por toda a Eternidade.
Irmão Damiano
Caruaru, 6/02/2012